segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013


Do que os pais protegem seus filhos?

"Para compreender os pais, é preciso ter filhos."
Sofocleto 
                                                                                                               
Atualmente venho me preocupando com a educação de crianças e principalmente dos adolescentes que acompanho diariamente no ambiente de trabalho. Passo muito tempo a pensar na forma, pela qual está processando a educação. Mas para isso, não posso me ater na educação atual sem passar pela historia da educação de nossos país e mesmo pela maneira de como se passou a nossa educação. E não precisamos ir muito longe, é só pensar em alguns anos atrás, onde a educação estava centrada no respeito e nos valores.
Se formos adentrar no assunto iremos passar pela Educação egípcia e Chinesa que marcaram época pelo tradicionalismo e o respeito à cultura de seu povo.
M as falando de Brasil, muitos pais não sabem como proceder perante a fala ou um pedido do filho.  Quando o filho chega até os pais, em alguns casos, faz uso de ameaças, chantagem e até mentiras para conseguirem o que quer. Para evitar aborrecimentos, fingem ser enganados para não tomar autoridade sobre o seu filho, ou seja, não brigar.  Para proteger o filho, libera geral ou protege demais, sem saber se o filho corre ou não o risco, mesmo estando sob a proteção  dos pais e familiares.  Se a escola convoca os pais para falar sobre o comportamento do filho, eles não acreditam e até pensam que a escola está exagerando. Muitas vezes falam na frente do filho que são super amigos e que sabe de todas as atitudes cometidas pelo ele, e continua  apoiando as atitudes do filho, e virando as costas para escola. Com a pretensão de proteger os filhos da escola, mas a escola não consegue proteger o filho das ingenuidades dos pais.  Muitas  vezes os pais de forma inconsciente não enxergam o perigo que ele mesmo transmite ao filho, ao deixar de acreditar nas observações feitas pela escola. Pois existe um ditado que nos faz refletir, “onde há  fumaça tem fogo” .  É melhor acabar com a fumaça enquanto é tempo. Se não o fizermos corre-se o risco de mais tarde não se apagar e até alastrar por um caminho sem volta.
Esses fatos nos angustiam, pois os pais além de não está presentes ainda pouco apoiam a escola, pelo contrário, só as falas dos filhos já os tornam capazes de denunciar profissionais de Educação.  Tentando proteger o filho de uma instituição que está  do lado do aluno,  mas que não pode e não deve apoiar as atitudes errôneas  desse aluno.
Do que os pais protegem seus filhos?
Esta é uma pergunta que gostaria ter uma resposta, pois tenho a impressão de que às vezes eles querem proteger de si mesmo.
Pais diante do filho demonstram  medo, insegurança  e principalmente  demonstra fraqueza perante aquele que mesmo sendo filho,  muitas vezes fazem a inversão de papeis. Onde o filho passam a dar as ordem em vez de  recebê-las. O medo o torna incapaz de tomar decisão e preferem fechar os olhos as atitudes e impossibilitando-os de enxergar o rumo que seu filho pode estar tomando com os perigos da falta de disciplina.  
Conforme já foi comentado anteriormente, a educação se discute em todos os âmbitos da sociedade, menos dentro da instituição familiar que ainda acredita que a escola é a única responsável pela disciplina e educação dos seus filhos, e se esquece da parceria entres pais e mestres, e que ambos são responsáveis para que aconteça o ensino-aprendizagem.
Outro fator preocupante são os conselhos tutelares, no intuito de amenizar a violência infantil, tiraram a autonomia da família e da escola no que tange a ordem e a disciplina e por estes e outros motivos família e professores tornaram–se vítimas de filhos/alunos.
 O pai não tem outra opção, a lei não esta a seu favor e sim, do lado do filho, principalmente se for menor de idade. Que bom que existem as leis! Mas infelizmente e baseada na minha educação que trago de berço a lei de hoje muitas vezes impedem os pais de educar seus filhos. Ressaltando que criança não foi feita para apanhar, tampouco para ser maltratada, porém, os pais tem que ter autonomia para educar seus filhos, ensinar o que pode ou não pode, o sim e o não, o certo e o errado. Claro que muitas vezes esses ensinamentos e o não cumprimento dessas normas, pode acarretar intervenções dos “famosos tapinhas pedagógicos”. Aqueles que as vezes meus pais utilizaram para me educar, dos quais sou grata e orgulhosa por ter tamanha educação.
Sendo assim, se os pais cumprir de forma coerente o seu papel, nós professores, consigamos cumprir com êxito nossas obrigações que é apenas do ensino-aprendizagem social, moral e cívico. ”Proteção em excesso pode ter contra-indicação, lembrando que pais educam, professores ensinam”.

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