quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

AFINAL, O QUE É INCLUSÃO?

Antes de mencionar sobre o que os sistemas de ensino têm de garantir aos alunos portadores de necessidades especiais, é necessário falar sobre a educação especial. Este é um processo educacional definido em uma proposta pedagógica, assegurado por um conjunto de recursos e serviços educacionais especiais, organizados institucionalmente para apoiar, complementar, e, em alguns casos, substituir os serviços educacionais comuns, de modo a garantir a educação escolar e promover o desenvolvimento das potencialidades dos educandos que apresentam necessidades educacionais especiais, em todos os níveis, etapas e modalidades da educação.

A Lei 9.394/96 garante atendimento educacional especializado e gratuito. Mas, a oferta do atendimento especializado, no âmbito da rede regular de ensino, embora já tenha melhorado muito, ainda continua a desejar, pois alegam que a escola não está adaptada ou que os professores ainda não estão preparados para receber alunos que necessitam de atendimento educacional especializado.

Portanto, ao analisar a educação especial em nossas instituições vamos nos deparar com uma situação triste. Pois mesmo que a LDB esteja em vigor a tantos anos, as instituições ainda estão longe de atender a essa classe de alunos, como deveria, ainda perdura a falta de infra-estrutura e também de profissionais qualificados para a área. Os alunos portadores de necessidades educacionais especiais ainda estão à margem da educação. E não é a instituição escolar em si a culpada, mas o próprio sistema, que garante e na realidade não cumpre. Que pode proporcionar as condições necessárias, como salas adequadas e profissionais habilitados, mas pouco se faz. Aliás faz, marketing da inclusão.

São muitos os desafios e obstáculos a serem enfrentados, mas o inaceitável é saber que estarmos no século XXI e ainda ver que existe tantas pessoas com necessidades especiais que estão muitas vezes freqüentando a escola regular, mas somente por freqüentar e o pior sendo excluído ao invés de incluído.

O que há de certo é que todas as escolas devem acomodar todas as crianças independentemente de suas condições físicas, intelectuais, emocionais, lingüísticas, ou outras. Devem incluir crianças deficientes e superdotadas, crianças de rua, crianças de origem remota ou de população nômade, crianças pertencente às minorias lingüísticas, étnicas ou culturais e crianças de outros grupos em desvantagem ou marginalizadas.

Sendo assim, o ensino inclusivo deve ser desafiado e incluído de verdade com êxito e eficácia no ensino regular. Dessa forma, faz se necessário, deixar a utopia de lado e encarar a inclusão de frente, pois há inúmeras crianças/pessoas com necessidades educacionais especiais que além de ter seus direitos garantidos em leis ainda precisa de você.

Portanto, só sabe o que é inclusão, aquele que sente na pele o desejo de ver seu filho ou ente querido sendo incluído e com seus direitos garantidos.

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